Esta página foi criada no intuito de se tornar um espaço onde eu pudesse registrar a trajetória de um espirito de luz, com quem tive a oportunidade de viver e compartilhar 28 anos, 07 meses e 22 dias.
Nasceu em 03/01/1991 na cidade de Taubaté-SP e faleceu em 25/10/2018, motivo de um acidente automobilístico, quando voltava do trabalho para casa, nas imediações da cidade de Igaratá-SP. A dor desta perda é inominável, mas a cada dia tento lembrar dos detalhes desta convivência que deixou saudades e muitas lições. Acredito que ao registrar esta história, como ela gostaria que eu fizesse, estarei inspirando outras pessoas a fazer o mesmo, mas principalmente outras mães que por diversas desventuras desta jornada perderam seus filhos de alguma maneira. Convido aos amigos de minha filha Giuliana que colaborem com esta página, contando um fato de sua convivência com ela... Lani Goeldi - aqui tão somente: A mãe de Giuliana Goeldi |
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12/08/2022
Continue a continuar Optar, ao invés de pensar na tragédia de tudo ter acontecido, por reorganizar a vida e resinificar o que sobrou, decidir de uma vez por todas, proseguir em frente e em paz, não é uma tarefa fácil. A exemplo de Maria de Nazaré , que fez ao perder seu único filho. Cultivar as lembranças, companheiras e tesouros preciosos. Encarar a dor como motivo e a resposta vem: Continue a continuar até eu te encontrar. É engraçado como só a extrema dor nos leva a sentimentos inomináveis até encontrarmos a plenitude e o equilíbrio nos transformando em uma pessoa melhor. Permaneço em pé pela minha fé, por ela e para ela, na verdade os motivos não importam tanto, afinal cada um deve buscar o seu. Mas, vivendo um dia de cada vez, você aprende e entende que o hoje é o que importa e o amanhã a Deus pertence. |
25/10/2021
Quando me tornei luz Retornar para a casa é inominável. Não há palavras para descrever a sensação maravilhosa de leveza e bem estar. Teria sido talvez, como se meus pés não tocassem o chão e eu respirasse profundamente aromas nunca sentidos antes. Aos poucos os sentidos ficam mais apurados e tudo começa a fazer sentido. Pensamentos desconexos mais parecem sonhos do que uma passagem rapida de vinte e poucos anos. Evidente que a saudade bate por aqueles qu deixei para trás, mas o segredo é procurar não pensar para não ficar triste. Caminhar, estudar, trabalhar, enfim se aprimorar. Tudo sempre faz sentido e é necessário um único contexto e objetivo: elevar-se como sol na veloccidade do vento. Te amo. Giuliana Goeldi |
13/05/2021
Nesta fase de tantas perdas e depois de mais de dois anos que minha filha Giuliana voltou para casa, conforme suas últimas palavras para mim, pelo celular, quando naquela manhã estava saindo de Presidente Prudente e me disse pausadamente como eu nunca tinha ouvido antes: " Mãe (pausa), hoje eu estou voltando pra casa...." Por instantes eu estranhei, mas senti o verdadeiro significado horas depois. Busquei as informações sobre o acidente, e consegui através de um policial rodoviário. "Infelizmente ela veio a óbito" Joguei o telefone, chorei, gritei e nada mais vi.... desmaiei Acordei horas depois com ela me chamando: "Mãe!!!!!" E eu no meio daquele sono ou sonho, só mentalizei: "Filha vá para a luz....." Foi assim, minha despedida... As pessoas começaram a aparecer.... Abraços, Palavras de consolo, 12 coroas de flores, e tantas pessoas que nem me lembro onde eu estava. Não consegui olhar muito tempo pra ela deitada ali, onde parecia estar dormindo. Rezaram, e eu antes de fechar o caixão só consegui dizer uma frase que ensinei a ela quando tinha apenas 04 anos: "! A gente não morre, a gente só fica invisível". E assim, o caixão se fechou. E um novo aprendizado iniciou para mim e todos da minha família. A perda de quem amamos nos faz compreender o verdadeiro significado de saudade. Mesmo sendo espírita, para mim, eu ainda estava em estado de choque, sem choro e como se eu estivesse suspensa do chão. Um dia sonhei, e tudo ficou mais claro, mais brando e mais leve. Quando amadurecemos a perda e aprendemos a lidar com ela em nosso interior, a saudade deixa de ser uma coisa ruim, passa a ser uma oportunidade de lembrar de quem foi e continua sendo importante em nossas vidas. Até hoje, falo com ela, converso sobre tudo, eu ouço a resposta às vezes, mas a dor se transformou em uma saudade boa, um limite de véus brancos que se nos acostumamos a ouvir os sinais, não existem separação. Minha vida hoje tem outros valores, meu trabalho me ajuda demais, estou sempre ocupada e faço tudo como se ela estivesse dando sua opinião a respeito ( ela gostava disso). Aprendi muito com ela nestes 28 anos de convivência e sei que ainda tenho que continuar a minha jornada até quando Deus permitir o nosso reencontro. Tenho sede de aprender e realizar e talvez seja essa a chave que utilizei para vencer o luto terreno e embarcar na busca do aperfeiçoamento espiritual da roda da vida: Umas vezes aqui outras lá Aprendi que a saudade não precisa doer, ela é o encontro de nosso espírito com a parte da outra pessoa que ainda vive dentro de nós. As perdas são difíceis em todos os sentidos, mas se soubermos lidar com elas encontraremos conforto mesmo em meio ao caos. |
25/02/2021
28 meses e ainda a vida te obriga a certas coisas que a gente nem imagina...
Aprender de maneiras duras, que a vida nos impõe com as perdas, as falhas, as obrigações enfim escolhas que fizemos na espiritualidade para conseguirmos evoluir.
Devo porém enfatizar, que sou grata a muitas coisas, aos dons que Deus me deu, aos anjos que Ele colocou na minha vida, aos talentos que consegui aprimorar, aos amigos que consegui conquistar e por último a fé, que por vezes falha, mas ainda sim continuo a insistir e a acreditar que tudo tem uma razão de ser.
Tento a todo momento me regenerar do luto e uma hora hei de conseguir, pois como tudo nesta existência, há de passar.
Precisei aprender com o luto.
E como nunca gostei de velórios e cerimônias tétricas, eu parecia estar assistindo um filme.
No dia que minha filha se foi, chovia muito, como hoje, e foi por causa da chuva que a vida inteira me encantou com sua poética sombria, que ela sofreu o acidente.
Como num cliché de filme, serenava.
Porém, naquele dia, eu ainda não entendia como seria o tempo sem ela.
Sim, eu sentia serenar por dentro, bem no meu coração. As pessoas iam saindo lentamente, em silêncio, enquanto eu me deixava ficar, esperando que em uma reviravolta louca ela se levantasse dizendo que era uma brincadeira de mau gosto. Sim, é absurdo, mas eu aprendi que no luto o absurdo é o comum de quem ama.
Depois que todos se foram, ela veio juntamente com o silêncio e o frio: a dor pungente.
Eu aceitei, porque sei que assim que deve ser, mas a dor do luto é física. Ela rasga de dentro para fora, ela fere pelas entranhas, como se ela sempre tivesse estado ali e estivesse apenas esperando o momento certo para sair rasgando tudo, como um alien cuidadosamente alojado.
Nada que eu vivi até o momento daquela dor poderia se comparar àquele sofrimento, nada.
Nem sei dizer se aquilo era sofrimento, eu acho até que aquilo ali nem nome tem. É um carrossel louco de sentimentos tão fortes que deixam a alma e o corpo abatidos de cansaço. Quando após horas ou dias sem dormir, o corpo finalmente repousa numa cama, era como se eu tivesse travado uma luta numa arena romana.
Dormimos sem querer dormir. Simplesmente, o corpo se desliga, porque sabe que se não fizer isso não suportará. Eu aprendi que o nosso corpo nos comanda no momento do luto.
Vivendo o luto, eu precisei aprender algumas coisas. Não porque eu quisesse, mas porque foi necessário, foi parte do processo natural de adaptação. Do luto mesmo eu não queria a menor aproximação e o mínimo sinal de conhecimento, porém, eu não pude escolher.
De tudo que restou em mim, a coisa que mais se sobressaiu foi a dor momentânea e a certeza que ainda ela vive num mundo paralelo.
A verdade, é que o luto dói de tantas maneiras que eu não poderia jamais imaginar e que talvez eu nunca consiga descrever. O luto doeu psicologicamente, fisicamente e espiritualmente. Eu me senti vazia e solitária, em todos estes aspectos. Então, eu aprendi que às vezes a gente deseja morrer, tão involuntariamente, que chega a ser inocente. É apenas o desespero para aliviar a dor gritando mais alto dentro de nós.
E eu notei que vai ter muita gente solidária ao nosso sofrimento, mas também existe uma quantidade surpreendente de pessoas de alma dura, que insistirão em julgar nosso sofrimento e tentar nos roubar o direito de viver o luto. Sim, o luto precisa ser vivido. Afinal, ele é também uma etapa da vida: nascemos, vivemos e morremos. Neste espaço do “vivemos”, enterramos quem amamos. Estar de luto significa que você está vivo.
Chega um tempo em que lutamos insistentemente por melhorar, queremos sair daquele poço fundo e parar de sofrer, algo dentro de nós teima em reagir. E, neste momento, fazemos de tudo. É a hora que os mais aventureiros e os mais fracos fazem besteira. A realidade é que tudo não é mais que uma busca incessante por uma forma de arrancar do peito a dor sufocante da ausência de quem amamos. Na ânsia de esquecer muitos de nós cometem as piores coisas de suas vidas. É preciso ter calma nestes momentos. É preciso ter constância. É imperativo buscar a paz.
Eu aprendi também que nem sempre os médicos estão certos e que para a psiquiatria o luto tem tempo. Se enterrei alguém que amei por 28 anos, como eu poderia simplesmente esquecê-la em meses?
Aprendi também que as realizações pessoais a serem comemoradas se tornam alegrias com uma pontinha de tristeza e é preciso coragem para enfrentar isso. É preciso coragem para comemorar cada coisa que você desejou festejar ao lado daquela pessoa que não está mais ali, é preciso força para continuar e é preciso audácia para dar valor à sua própria vida e às suas conquistas, quando a pessoa com quem você sonhou em dividir não está mais ali. A vida após um luto consiste em um exercício diário.
Dia após dia, as nossas reações se modificam, nossos sentimentos se acalmam. O desejo de convulsionar em lágrimas dá lugar a uma saudade comprida e cheia de amor, recheada de lembranças que chegam de repente, no meio da tarde e nos arrancam um sorriso meio bobo. A passagem daquela pessoa em nossa vida passa a fazer todo o sentido. É trivial, mas era como tinha de ser. Se não fosse assim, não seria minha história ou a sua ou a dele.
Aos poucos entendemos que a vida não para em prol do nosso sofrimento, o mundo não deixa de girar para sofrermos, tudo permanece como está e segue o fluxo normal. Então, gradativamente conseguimos nos adaptar. Voltamos a viver. Eu aprendi, aliás eu sempre soube, que existe vida após o luto. E uma vida mais consciente de que o tempo é curto, que o verdadeiro amor é raro, que Deus existe, que amar exige compaixão, que as pessoas mais importantes de nossas vidas sempre estiveram ao nosso lado, que o destino nos leva a cumprir nossa jornada e que vale à pena esperar. Mas a maior de todas as coisas que eu aprendi é que se mil vidas eu tivesse, mil vidas eu aceitaria enfrentar essa dor, apenas pelo prazer de todo o antes que vivi ao lado dela. Se ter a história que eu tive, exigia carregar esta dor, eu a carregaria mil vezes sem a menor dúvida.
Eu aprendi a jamais me arrepender de amar.
E aí vem a minha fé, me fazendo compreender o que na verdade eu já sabia, que tudo tem uma razão de ser.
Porque a vida inteira eu escrevi melhor quando estava deprimida ou triste, porque tudo que me move está na espiritualidade e nada deste mundo faz sentido se não for por amor e ainda mais se esse amor for verdadeiro e infinito.
A resposta está bem na sua frente e a sua visão nublada não lhe deixa visualizar.
Por anos a fio fiz diálogos uníssonos com amigos imaginários, escrevi textos que eram ditados, e tive sensações tão reais que nem eu mesma podia acreditar.
Tudo isso, porque eu estava sendo preparada, para que quando eu estivesse neste estágio pudesse compartilhar com outras pessoas a seguinte lição que me valeu por todos os aprendizados:
Apesar de tudo, sempre vale a pena.
Te amo filha....eternamente....
28 meses e ainda a vida te obriga a certas coisas que a gente nem imagina...
Aprender de maneiras duras, que a vida nos impõe com as perdas, as falhas, as obrigações enfim escolhas que fizemos na espiritualidade para conseguirmos evoluir.
Devo porém enfatizar, que sou grata a muitas coisas, aos dons que Deus me deu, aos anjos que Ele colocou na minha vida, aos talentos que consegui aprimorar, aos amigos que consegui conquistar e por último a fé, que por vezes falha, mas ainda sim continuo a insistir e a acreditar que tudo tem uma razão de ser.
Tento a todo momento me regenerar do luto e uma hora hei de conseguir, pois como tudo nesta existência, há de passar.
Precisei aprender com o luto.
E como nunca gostei de velórios e cerimônias tétricas, eu parecia estar assistindo um filme.
No dia que minha filha se foi, chovia muito, como hoje, e foi por causa da chuva que a vida inteira me encantou com sua poética sombria, que ela sofreu o acidente.
Como num cliché de filme, serenava.
Porém, naquele dia, eu ainda não entendia como seria o tempo sem ela.
Sim, eu sentia serenar por dentro, bem no meu coração. As pessoas iam saindo lentamente, em silêncio, enquanto eu me deixava ficar, esperando que em uma reviravolta louca ela se levantasse dizendo que era uma brincadeira de mau gosto. Sim, é absurdo, mas eu aprendi que no luto o absurdo é o comum de quem ama.
Depois que todos se foram, ela veio juntamente com o silêncio e o frio: a dor pungente.
Eu aceitei, porque sei que assim que deve ser, mas a dor do luto é física. Ela rasga de dentro para fora, ela fere pelas entranhas, como se ela sempre tivesse estado ali e estivesse apenas esperando o momento certo para sair rasgando tudo, como um alien cuidadosamente alojado.
Nada que eu vivi até o momento daquela dor poderia se comparar àquele sofrimento, nada.
Nem sei dizer se aquilo era sofrimento, eu acho até que aquilo ali nem nome tem. É um carrossel louco de sentimentos tão fortes que deixam a alma e o corpo abatidos de cansaço. Quando após horas ou dias sem dormir, o corpo finalmente repousa numa cama, era como se eu tivesse travado uma luta numa arena romana.
Dormimos sem querer dormir. Simplesmente, o corpo se desliga, porque sabe que se não fizer isso não suportará. Eu aprendi que o nosso corpo nos comanda no momento do luto.
Vivendo o luto, eu precisei aprender algumas coisas. Não porque eu quisesse, mas porque foi necessário, foi parte do processo natural de adaptação. Do luto mesmo eu não queria a menor aproximação e o mínimo sinal de conhecimento, porém, eu não pude escolher.
De tudo que restou em mim, a coisa que mais se sobressaiu foi a dor momentânea e a certeza que ainda ela vive num mundo paralelo.
A verdade, é que o luto dói de tantas maneiras que eu não poderia jamais imaginar e que talvez eu nunca consiga descrever. O luto doeu psicologicamente, fisicamente e espiritualmente. Eu me senti vazia e solitária, em todos estes aspectos. Então, eu aprendi que às vezes a gente deseja morrer, tão involuntariamente, que chega a ser inocente. É apenas o desespero para aliviar a dor gritando mais alto dentro de nós.
E eu notei que vai ter muita gente solidária ao nosso sofrimento, mas também existe uma quantidade surpreendente de pessoas de alma dura, que insistirão em julgar nosso sofrimento e tentar nos roubar o direito de viver o luto. Sim, o luto precisa ser vivido. Afinal, ele é também uma etapa da vida: nascemos, vivemos e morremos. Neste espaço do “vivemos”, enterramos quem amamos. Estar de luto significa que você está vivo.
Chega um tempo em que lutamos insistentemente por melhorar, queremos sair daquele poço fundo e parar de sofrer, algo dentro de nós teima em reagir. E, neste momento, fazemos de tudo. É a hora que os mais aventureiros e os mais fracos fazem besteira. A realidade é que tudo não é mais que uma busca incessante por uma forma de arrancar do peito a dor sufocante da ausência de quem amamos. Na ânsia de esquecer muitos de nós cometem as piores coisas de suas vidas. É preciso ter calma nestes momentos. É preciso ter constância. É imperativo buscar a paz.
Eu aprendi também que nem sempre os médicos estão certos e que para a psiquiatria o luto tem tempo. Se enterrei alguém que amei por 28 anos, como eu poderia simplesmente esquecê-la em meses?
Aprendi também que as realizações pessoais a serem comemoradas se tornam alegrias com uma pontinha de tristeza e é preciso coragem para enfrentar isso. É preciso coragem para comemorar cada coisa que você desejou festejar ao lado daquela pessoa que não está mais ali, é preciso força para continuar e é preciso audácia para dar valor à sua própria vida e às suas conquistas, quando a pessoa com quem você sonhou em dividir não está mais ali. A vida após um luto consiste em um exercício diário.
Dia após dia, as nossas reações se modificam, nossos sentimentos se acalmam. O desejo de convulsionar em lágrimas dá lugar a uma saudade comprida e cheia de amor, recheada de lembranças que chegam de repente, no meio da tarde e nos arrancam um sorriso meio bobo. A passagem daquela pessoa em nossa vida passa a fazer todo o sentido. É trivial, mas era como tinha de ser. Se não fosse assim, não seria minha história ou a sua ou a dele.
Aos poucos entendemos que a vida não para em prol do nosso sofrimento, o mundo não deixa de girar para sofrermos, tudo permanece como está e segue o fluxo normal. Então, gradativamente conseguimos nos adaptar. Voltamos a viver. Eu aprendi, aliás eu sempre soube, que existe vida após o luto. E uma vida mais consciente de que o tempo é curto, que o verdadeiro amor é raro, que Deus existe, que amar exige compaixão, que as pessoas mais importantes de nossas vidas sempre estiveram ao nosso lado, que o destino nos leva a cumprir nossa jornada e que vale à pena esperar. Mas a maior de todas as coisas que eu aprendi é que se mil vidas eu tivesse, mil vidas eu aceitaria enfrentar essa dor, apenas pelo prazer de todo o antes que vivi ao lado dela. Se ter a história que eu tive, exigia carregar esta dor, eu a carregaria mil vezes sem a menor dúvida.
Eu aprendi a jamais me arrepender de amar.
E aí vem a minha fé, me fazendo compreender o que na verdade eu já sabia, que tudo tem uma razão de ser.
Porque a vida inteira eu escrevi melhor quando estava deprimida ou triste, porque tudo que me move está na espiritualidade e nada deste mundo faz sentido se não for por amor e ainda mais se esse amor for verdadeiro e infinito.
A resposta está bem na sua frente e a sua visão nublada não lhe deixa visualizar.
Por anos a fio fiz diálogos uníssonos com amigos imaginários, escrevi textos que eram ditados, e tive sensações tão reais que nem eu mesma podia acreditar.
Tudo isso, porque eu estava sendo preparada, para que quando eu estivesse neste estágio pudesse compartilhar com outras pessoas a seguinte lição que me valeu por todos os aprendizados:
Apesar de tudo, sempre vale a pena.
Te amo filha....eternamente....
30/12/2020
Quando me perguntam como eu enfrento minha perda.
Primeiro, eu não acredito da morte, apenas na separação temporária, e ela passa depressa.
Segundo, eu creio que todos estamos aqui por uma missão, e muitas vezes elas são concluídas em períodos diferentes, a minha jornada ainda continua.
E terceiro tenho consciência que as perdas são difíceis, mas se soubermos lidar com elas, encontraremos conforto eterno mesmo em meio à falta deste alguém especial.
Agradecer a Deus o tempo que tivemos com seu ente querido pode ser um alento, pois a saudade não precisa ser ruim, pode ser o encontro da nossa alma com a parte da outra pessoa que ainda está viva em nós. Pense nisso!
Quando me perguntam como eu enfrento minha perda.
Primeiro, eu não acredito da morte, apenas na separação temporária, e ela passa depressa.
Segundo, eu creio que todos estamos aqui por uma missão, e muitas vezes elas são concluídas em períodos diferentes, a minha jornada ainda continua.
E terceiro tenho consciência que as perdas são difíceis, mas se soubermos lidar com elas, encontraremos conforto eterno mesmo em meio à falta deste alguém especial.
Agradecer a Deus o tempo que tivemos com seu ente querido pode ser um alento, pois a saudade não precisa ser ruim, pode ser o encontro da nossa alma com a parte da outra pessoa que ainda está viva em nós. Pense nisso!
16/12/2020
Nunca gostei das festas de final de ano, por vários motivos, comércio insano, correria, cansaço, etc. Sem falar das falsas palavras, saudades dos que já não estão entre nós e por aí ia a minha longa lista. Porém no contraponto, minha filha Giuliana e minha sogra Alice, amavam a época do natal, tudo era festa e não importava o que houvesse acontecido durante o ano, o natal sempre era especial. Hoje elas comemoram lá no céu, espero que juntas com meu pai e tantos entes querido que já cumpriram sua missão neste planeta. E é em homenagem a elas que eu ilumino, enfeito minha casa e reverencio o Presépio, pois só tenho a agradecer, apesar de tantas estradas difíceis, tudo aquilo que Deus me proporciona a cada minuto de minha existência. |
15/12/2020
Todos os dias eu vivo Quero ser um dia para dar o melhor de mim Eu sou apenas um, mas não sozinho Meu melhor dia ainda está desconhecido Eu quebrei o meu coração por um bom ganho Para provar o doce, eu enfrento a dor Eu me levanto e cai, ainda assim, tudo isso permanece Quero um momento no tempo Quando eu estou mais do que pensei que poderia ser Quando todos os meus sonhos Um coração venceu E as respostas são todas para mim Dê-me um momento no tempo Quando estou correndo com o destino Então, nesse momento de tempo Eu sentirei, sentirei a eternidade Eu vivi para ser o melhor Eu quero tudo, não há tempo para menos Eu estabeleci os planos Agora tenha a chance nas minhas mãos Dê-me um momento no tempo Quando eu estou mais do que pensei que poderia ser Quando todos os meus sonhos Um coração venceu E as respostas são todas para mim Dê-me um momento no tempo Quando estou correndo com o destino Então, nesse momento de tempo Eu sentirei, sentirei a eternidade Você é um vencedor para toda a vida Se você aproveitar esse momento no tempo Faça brilhar Me dê Um momento no tempo Quando eu estou mais do que pensei que poderia ser Quando todos os meus sonhos Um coração venceu E as respostas são todas para mim Dê-me um momento no tempo Quando estou correndo com o destino Então, nesse momento de tempo Eu serei, serei livre Ficarei livre ( music: One Moment In Time) |
14/11/2020
A saudade é uma dor que nos acompanha para sempre, quando perdemos quem amamos Frequentemente, nós nos deparamos com perdas, mas talvez as que mais nos machuquem sejam as daqueles que amamos verdadeiramente. Podemos perder essas pessoas para a morte, para a distância, para o destino ou mesmo para os nossos comportamentos imaturos e egoístas. De qualquer maneira, seguir a vida sem elas é um grande desafio. As pessoas que amamos são parte da nossa história, sempre estiveram ao nosso lado e contribuíram para a formação do nosso caráter, personalidade e foram fundamentais para estarmos onde estamos hoje. Aqueles que amamos nunca partem de verdade, eles vivem para sempre em nossos corações O luto é uma dor que nunca cessa, mas sempre podemos nos reconstruir Elas conheceram o nosso melhor e pior lado, e ainda assim não se afastaram, deram-nos conselhos poderosos e sentiram orgulho e felicidade, quando qualquer outro sentiria inveja. Amaram-nos por quem somos e foram a base que nos sustentou quando estávamos prestes a cair. Não é fácil aceitar que não as teremos mais conosco. Tudo aquilo que um dia vivemos se torna apenas memória e todos os planos que havíamos construído e alimentado precisam ser cancelados. Onde antes havia animação e expectativa, agora só existe a dor da saudade e a tristeza de saber que precisaremos seguir sem os nossos maiores apoios. A perda de nossos amados nos faz compreender o verdadeiro significado de saudade. Deixamos de enxergar esse sentimento como algo supérfluo e até mesmo de aplicá-lo em nossa vida num contexto sensacionalista. Descobrimos que a saudade pode ser incapacitante e que é algo com o qual devemos aprender a conviver, ainda que nos cause dor. No começo, a saudade costuma ser vista como uma inimiga, porque a perda da pessoa é muito recente, e não queremos sentir sua falta, queremos que esteja ao nosso lado, compartilhando a vida conosco. É preciso um bom tempo para nos acostumar com essa falta e transformá-la em algo não tão ruim. Quando amadurecemos essa perda e aprendermos a lidar com ela em nosso interior, a saudade deixa de ser ruim e passa a ser uma oportunidade de lembrar com carinho desse alguém que foi e continua sendo tão importante para nós. A saudade se torna um lugar nosso e da outra pessoa, onde podemos reviver os momentos bons não mais com dor, mas com gratidão. Nesse dia da saudade, tire um tempo para ressignificar esse sentimento. Ainda que doa, faça as pazes com ele e o torne seu aliado, porque ele permanecerá para sempre com você. As perdas são difíceis, mas se soubermos lidar com elas, encontraremos conforto eterno mesmo em meio à falta. |
13/11/2020
Sentir saudades.... Indícios de que aquela pessoa também sente saudade Criar relações é uma via de mão dupla. Nós nos doamos, mas também recebemos muito em troca e por isso, sofremos quando uma relação acaba. Apagar uma pessoa com quem criamos laços, sejam amorosos ou apenas de amizade, é doloroso e dispõe de um tempo e de maturidade emocional. Por conta disso, muitas vezes acabamos por não esquecer e apenas passamos a conviver com um sentimento de ansiedade e com o pensamento de: “Será que essa pessoa sente minha falta? Será que a pessoa me esqueceu?”. E embora isso possa nos prejudicar e impedir nossa evolução, existem alguns indícios que revelam que essa pessoa também está sentindo a sua falta. 1. Sentir-se mais sensível Desconfie se você acordar no meio da noite e seu primeiro pensamento for aquela pessoa, se de repente durante o dia você se lembrar dela, ouvi-la lhe chamar, sentir seu perfume ou a sensação de como se ela estivesse por perto. Tudo isso pode acelerar seu coração, mas saiba que indica que a pessoa também sente sua falta. Através de uma corrente energética, podemos emanar nossa energia, e é bastante provável que a sensação seja mútua assim como a saudade. 2. A pessoa se faz presente nos sonhos Existem diversos mistérios que envolvem os sonhos, mas sabemos que ele acontece em um plano espiritual, diferente do nosso e este é um dos motivos deles serem tão complexos e muitas vezes confusos. No entanto, quando a pessoa que sentimos falta se faz presente diariamente em nossos sonhos é um forte indício de que o sentimento é recíproco, devido a isso as energias se cruzam, quando não há barreiras do consciente. 3. Coincidências acontecem Quando duas pessoas estão sincronizadas, elas sentem a energia uma da outra, devido a conexão que está acontecendo em tal momento. É capaz de amigos servirem de ligação ou até mesmo vocês se encontrarem sem querer em algum lugar mesmo que estejam geograficamente longe um do outro. O Universo encontra um meio de trazer de volta as relações que devem ficar, assim como afasta as relações que devem ir. Apesar destes indícios, não fique preso às relações que por algum motivo chegaram ao fim. Viver o luto, sentir o que há para sentir, chorar o que tiver que chorar, mas também deixe-a ir e permita que outras pessoas se aproximem. Lembrar sempre que todas as histórias possuem começo, meio e fim. É assim que vamos vivendo, um dia depois do outro, com a ajuda de Deus... |
26/10/2020
“Eu venho de lá, onde o bem é maior. De onde a maldade seca, não brota. De onde é sol, mesmo em dia de chuva e a chuva chega como bênção. Lá sempre tem uma asa, um abrigo para proteger do vento e das tempestades. Eu venho de um lugar que tem cheiro de mato, água de rio logo ali e passarinho em todas as estações. Eu venho de um lugar em que se divide o pão, se divide a dor e se multiplica o amor. Eu venho de um lugar onde quem parte fica para sempre, porque só deixou boas lembranças. Eu venho de um lugar onde criança é anjo, jovem é esperança e os mais velhos são confiança e sabedoria. Eu venho de um lugar onde irmão é laço de amor e amigo é sempre abraço. Onde o lar acolhe para sempre, como o coração de mãe. Eu venho de um lugar que é luz mesmo em noite escura. Que é paz, fé e carinho. Eu venho de lá e não estou sozinho, "SOU CATADOR DE LINDEZAS", sobrevivo de encantamento, me alimento do que é bom, do bem. Procuro bonitezas e bem-querer, sobrevivo do que tem clareza e só busco o que aprendi a gostar. Não esqueço de onde venho e vou sempre querer voltar. Meu lugar se sustenta do bem que encontro pelo caminho, junto a maços de alfazema e alecrim. Assim, sou como passarinho carregando a bagagem de bondade, catando gravetos de cheiro, para esquentar e sustentar o ninho... Talvez a vida tenha feito você acreditar que este lugar não existe. Te digo: tem sim, é fácil encontrar. Silencie, respire, desarme-se, perceba, é pertinho. Este lugar que pulsa amor é dentro da gente, é essência, está em cada um de nós. Basta a gente buscar." |
19/09/2020
*A VIDA* "Depois de muitas quedas, eu descobri que, às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo. Eu percebi que quando me amei de verdade pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então pude relaxar... pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade. Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Desisti de querer ter sempre razão e com isso errei muito menos vezes. Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece. Descobri que na vida a gente tem mais é que se jogar, porque os tombos são inevitáveis. Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Também percebi que sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vida é vazia e se torna amarga. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Mário Quintana |